Estamos em plena Semana Santa. Neste Tríduo Pascal
uma vez mais vamos contemplar o infinito AMOR de Deus que não poupou o
Seu próprio Filho, mas entregou-O à morte por nós, como escreveu Sã
Paulo.
Contemplando esta Cruz bendita, teremos razão se nos queixamos das nossas?
COM JUBILO SUSTENTO A MINHA CRUZ
e eu não sei que responder.Nem sei dizer se em minha vida há sofrimento...Pois eu amo tanto este lutar, este sofrer,que nem sei dizer se ele é gozo ou é tormento.Sinto o vazio, a solidão, a tristeza...O lutar deste desterro que fere e causa dor;A nostalgia da paragens do bem e da beleza1e ainda as tuas mesmas ausências Senhor!Tudo isto sofro sim, mas não sei bem definir.Sou tão feliz na dor que este lutar produz,que quero viver sempre em solidão e apenas sentir
o teu olhar, guiado só pela tua luz.
E em cada momento da jornada poder repetir
JUBILOSO SUSTENTO A MINHA CRUZ!
(Autor desconhecido)
Esta contemplação do que Jesus e Maria sofreram por
nós, leva-nos a uma grande confiança e esta confiança ajuda-nos a levar
a nossa cruz com esta valentia.
Vem a propósito uma frase do nosso querido Santo Padre:
"A
fragilidade dos tempos em que vivemos é também esta: acreditar que não
existe a possibilidade de resgate, uma mão que te levanta, um abraço que
te salva, te perdoa, te anima, que te inunda de um Amor infinito,
paciente, indulgente; que te volta a pôr no caminho certo.
Quando
se experimenta o abraço da Misericórdia, quando nos deixamos abraçar,
quando nos comovemos: então a vida pode mudar, porque procuramos
responder a este dom imenso e imprevisto, que aos olhos humanos pode
mesmo parecer "injusto", de superabundante que é."
Deixemos que o Pai nos carregue aos ombros. Ele só sente o nosso peso quando Lhe fugimos.
Votos de Santa e feliz Páscoa para todos os nossos amigos e benfeitores.
Irmãs do Mosteiro do coração de Jesus